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the Degree Confluence Project
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Brazil : Mato Grosso do Sul

5.8 km (3.6 miles) NNW of Paraíso, Mato Grosso do Sul, Brazil
Approx. altitude: 605 m (1984 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 19°N 127°E

Accuracy: 85 m (278 ft)
Quality: good

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#2: Visão oeste – west view #3: Visão norte – north view #4: Visão leste – east view #5: Visão sul e confluência à direita da casa – south view and confluence at the right of the house #6: GPS #7: A estrada de terra passa a 190 metros da confluência – the dirt road passes 190 meters to the confluence

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  19°S 53°W (visit #2)  

#1: Visão geral – general view

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

English

15-Sep-2020 -- Esta narrativa é uma continuação da narrativa da tentativa de visita à confluência 19S 52W.

Após almoçarmos na cidade de Chapadão do Sul, seguimos viagem mais alguns quilômetros até bem próximo à cidade de Paraíso das Águas, quando viramos à direita e iniciamos o pequeno trecho em estrada de terra, de 2 quilômetros, em direção à confluência 19S 53W. Parei o carro a apenas 190 metros do ponto exato.

Apesar da pequena distância, porém, o acesso final teve de ser feito com cuidado, uma vez que a confluência se localiza a apenas 25 metros de uma casa de fazenda. Dada essa proximidade, preferi não me aproximar demais, e registrei a visita a 80 metros do ponto exato. Apesar de não ser possível ocultar minha presença de alguém que estivesse na casa, não fui abordado por ninguém.

A cidade de Paraíso das Águas, próxima da qual se localiza a confluência 19S 53W, tem a interessante característica de estar entre as cinco cidades mais novas do Brasil. Ela e outras quatro cidades brasileiras eram distritos pertencentes a outras cidades e foram emancipadas no ano de 2013, tendo, portanto, apenas 7 anos de existência.

Com essa visita, eu completo um total de 150 confluências visitadas desde que me iniciei nesse hobby. Como sempre acontece quando alcanço algum marco representativo em minha lista de confluências, vou aproveitar a oportunidade para fazer uma análise estatística desse total de confluências visitadas. Fiz esse tipo de análise quando completei 50 confluências, na narrativa da visita 5S 39W, em maio de 2012; quando completei 100 confluências, na narrativa da visita 17S 47W; em maio de 2016; e também quando eu completei pelo menos uma visita em cada estado brasileiro, na narrativa da visita 10S 68W, em dezembro de 2017; além de outras ocasiões.

Desta vez, revi todas as confluências visitadas até agora para analisar as distâncias que tive de percorrer de carro em estrada de terra e a pé, desde a estrada asfaltada mais próxima até o ponto exato. Fazer essa revisão foi muito interessante para ter um novo contato, via fotos de satélite, com os caminhos que percorri durante todas essas visitas. Para essa análise, foi muito útil o recurso do Google Earth de ver fotos de satélite antigas, da época em que as visitas foram feitas. Em muitos casos, estradas que eram de terra na época em que eu as percorri já estão, atualmente, asfaltadas. E, em outros casos, a região, atualmente, está completamente diferente em comparação com a época em que a minha visita foi feita.

A maneira mais comum de visitar uma confluência é seguir por uma rodovia asfaltada até certo ponto; em seguida, pegar uma estrada de terra, que se aproxima bastante do ponto exato e, finalmente, percorrer o restante da distância a pé. Esse formato tradicional de aproximação ocorreu em 118 das 150 visitas, ou seja, 79% do total. Em alguns casos, não há o trecho em estrada de terra, e a caminhada se inicia diretamente do asfalto. Esse formato ocorreu em 26 visitas. Há também aqueles casos em que, ao contrário, não há caminhada, e a estrada de terra vai exatamente até o ponto exato da confluência. Tal fato aconteceu em 3 casos. Somente em uma confluência, a 15S 39W, na Bahia, visitada em março de 2019, não houve nem o trecho em estrada de terra e nem o trecho de caminhada, com a confluência se localizando exatamente sobre o asfalto. Para completar o total de 150, houve ainda duas confluências especiais, em que a aproximação final foi feita por barco: a confluência 21S 46W, localizada na represa de Furnas, em Minas Gerais, visitada em maio de 2009, na qual eu percorri os 1.800 metros finais de barco; e a confluência 11S 37W, localizada no Oceano Atlântico, próxima à cidade de Aracaju, em Sergipe, visitada em janeiro de 2013, na qual eu percorri os 5.500 metros finais de barco.

Embora, conforme citado, em apenas 4 casos a confluência se localiza exatamente sobre uma estrada (asfaltada ou de terra), houve outras 24 confluências em que a distância da estrada até o ponto exato é menor do que 100 metros, o que, segundo as regras do site, permite que a visita bem-sucedida seja registrada sem que, na prática, seja necessária a caminhada final. Dessas 24 confluências, 10 se localizam a menos de 100 metros de uma estrada asfaltada e outras 14 se localizam a menos de 100 metros de uma estrada de terra.

Com relação ao trecho em estrada de terra, a maior distância já percorrida foi 101 quilômetros, na confluência 5S 50W, no Pará, visitada em agosto de 2016. Nessa região paraense, com baixa densidade de estradas asfaltadas, é comum a existência de distritos e fazendas cujo acesso exige que se vença enormes distâncias em estrada de terra, conforme foi citado na narrativa da confluência. Considerando todas as 150 visitas, a distância média percorrida em estrada de terra foi de 10,3 quilômetros.

Para a caminhada final, desde a primeira confluência que visitei, sempre convencionei que eu só tenho condições físicas de andar 12 quilômetros, e, assim, se eu não consigo chegar de carro a pelo menos 6 quilômetros de distância do ponto exato, eu desisto da visita. O único caso em que essa distância foi superada foi a confluência 8S 49W, no Tocantins, visitada em outubro de 2015, na qual a caminhada até a confluência foi de 6.700 metros. Naquela oportunidade, devido a alguns fatores (o fato de ser uma confluência inédita; o fato de ainda ser de manhã, o que me daria bastante tempo para a caminhada; e o fato de a distância acima do limite ser pequena), eu optei por quebrar a regra e fazer a caminhada. Porém, além da distância, eu tive de caminhar a maior parte do percurso no mato, e esses dois fatores levaram essa visita, provavelmente, a ser mais cansativa de todas, conforme eu deixo claro no texto da narrativa. Considerando todas as 150 visitas, a distância média percorrida nas caminhadas finais foi de 851 metros.

Tanto no caso da distância média em estrada de terra quanto no caso da distância média de caminhada, chama a atenção o fato de que as médias são muito baixas, muito inferiores ao valor teoricamente esperado, que seria metade do valor máximo. A explicação para isso é que, quando eu aproveito uma grande viagem de carro para visitar confluências, como é o caso da confluência atual, eu procuro visitar apenas as confluências mais fáceis, e me torno muito menos tolerante a grandes distâncias em estrada de terra ou a pé. Sendo assim, as distâncias maiores só se tornam toleráveis nos casos em que estou visitando confluências próximas de minha casa.

Outra questão importante, a respeito das caminhadas finais, é que, quando eu percebo que a distância final é muito grande para uma caminhada e não é viável uma aproximação maior com o carro, eu desisto, inicialmente, da confluência, conforme citado. Mas, se eu tenho uma nova oportunidade de visitá-la, eu começo a pensar em um meio alternativo de acesso, seja com bicicleta, seja com uma caminhonete alugada. Atualmente, próximo de minha casa em Montes Claros, há pelo menos 2 confluências que eu ainda não consegui visitar, e que estão nessa situação. Concretamente, um desses meios alternativos já foi utilizado uma única vez: em março de 2015, eu tentei visitar a confluência 7S 48W, no Tocantins, e não consegui (passei, inclusive, por um sério problema com o carro atolado na areia). Sabendo que a confluência não era acessível usando apenas o carro e a caminhada, dois anos e meio depois, em setembro de 2017, eu voltei ao local levando minha bicicleta e, finalmente, consegui fazer a visita, percorrendo 7.500 metros de carro em estrada de terra, 4.600 metros de bicicleta e os 2.900 metros finais a pé.

Para terminar essa análise, uma estatística final interessante é que, considerando ida e volta, para visitar essas 150 confluências, eu percorri, no total, 3.090 quilômetros de carro em estrada de terra e 255 quilômetros a pé.

Voltando à narrativa atual, após a visita, seguimos viagem até Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul, onde passamos a noite. Viajamos, nesse quarto dia de viagem, por cerca de 570 quilômetros.

No dia seguinte, mais tranquilo, viajamos apenas 300 quilômetros até a cidade turística de Bonito, onde passamos as três noites seguintes. Durante essa viagem, o carro registrou a marca de 2000 quilômetros rodados desde nossa saída de Montes Claros. No caminho, paramos para almoçar na pequena cidade de Nioaque (a cidade cujo nome contém todas as vogais do alfabeto). Não fizemos nenhuma visita a confluências nesse percurso, uma vez que as possíveis candidatas exigiriam um desvio muito significativo de nosso itinerário ou eram relativamente difíceis de serem alcançadas.

Passamos a quinta-feira e a sexta-feira em Bonito, visitando as grutas, cachoeiras e piscinas naturais da região.

Esta narrativa continua na visita à confluência 22S 55W.

15-Sep-2020 --

This narrative continues from 19S 52W attempt.

After having lunch at Chapadão do Sul city, Mato Grosso do Sul state, we resumed the trip by some more kilometers up to Paraíso das Águas city, where we turned right and started the small dirt road leg, 2 kilometers long, to the 19S 53W confluence. I stopped the car only 190 meters to the exact point.

Despite the short distance, however, the final access must be made carefully, because the confluence lies only 25 meters to a farmhouse. Due to this proximity, I preferred not to go too near, and registered the visit 80 meters to the exact point. Although it is not possible to hide my presence to someone in the house, none approached me.

The Paraíso das Águas city, near to it lies the 19S 53W confluence, has the interesting characteristic of be among the five newest cities of Brazil. It and other four Brazilian cities were districts owned by other cities and were emancipated in year 2013, having, then, only 7 years old.

With this visit, I completed 150 visited confluences since I started the confluence hunting activity. As always happens when I reach some capstone in my list of confluences, I will enjoy the opportunity to make a statistical analysis of these total of visited confluences. I made this kind of analysis when I completed 50 confluences, in 5S 39W narrative, in May 2012; when I completed 100 confluences, in 17S 47W narrative, in May 2016; and also when I completed at least one confluence in each Brazilian state, in 10S 68W narrative, in December 2017; among other opportunities.

At this time, I reviewed all visited confluences until now in order to analyze the distances that I won by car in dirt road and hiking, since the nearest asphalted road up to the exact point. Making this revision was very interesting to have a new contact, by satellite photos, with the ways that I travelled during all these visits. To make this analysis, it was very useful the Google Earth tool that shows ancient photos, from the period when the visits were made. In many cases, roads that are unpaved in the period that I travelled are now paved. And, in other cases, the region, nowadays, is completely different in relation to the period when the visit was made.

The more ordinary manner of visiting a confluence is to go by an asphalted road up to a certain point; then, catch a dirt road, which approximates a lot to the exact point and, finally, hike the remaining distance. This traditional mean of approximation occurred 118 out of 150 visits, that is, 79% of total. In some cases, there isn’t the dirt road leg, and the hike starts directly from the asphalt. This format occurred in 26 visits. There are also the cases in which, by contrast, there isn’t the hike, and the dirt road passes exactly on the exact point of the confluence. This fact happened 3 times. Only in one confluence, the 15S 39W one, in Bahia state, visited in March 2019, there is neither the dirt road leg nor the hiking, and the confluence lies exactly on the asphalt. To complete the number of 150, there were yet two special confluences, in which the final approach was made by boat: the 21S 46W confluence, located at Furnas dam, in Minas Gerais state, visited in May 2009, in which I won the remaining 1,800 meters by boat; and the 11S 37W confluence, located at Atlantic Ocean, near Aracaju city, capital of Sergipe state, visited in January 2013, in which I won the remaining 5,500 meters by boat.

Although, as cited, in only 4 cases the confluence is located exactly on a road (paved or unpaved), there were other 24 confluences in which the distance between the road and the exact point is less than 100 meters, that is, according to the Confluence.org rules, allows a successful visit, in practice, without the final hiking. From these 24 confluences, 10 out of them are located less than 100 meters to an asphalted road and other 14 are located less than 100 meters to a dirt road.

In relation to the dirt road leg, the longest distance travelled was 101 kilometers, in 5S 50W confluence, in Pará state, visited in August 2016. In that region, with low density of asphalted roads, it is common the existence of villages and farms whose access requires traveling very long distances in dirt road, as was cited in the confluence narrative. Considering all 150 visits, the average distance travelled in dirt road was 10.3 kilometers.

In relation to the final hiking, since the first visit that I made, I always established that I have physical conditions to hike the maximum of 12 kilometers and, then, if I don’t manage to go by car at least up to 6 kilometers to the exact point, I give up on the visit. The unique case in which this distance was surpassed was 8S 49W confluence, in Tocantins state, visited in October 2015, in which the final hike was 6,700 meters long. In that opportunity, due to some factors (the fact that it was a never visited confluence; the fact that it was morning, and I would have a lot of time to make the visit; and the fact that the distance over the limit is short), I opted to break the rule and make the visit. However, besides the distance, I must hike the majority of the distance on the bush, and these two factors made the visit, probably, the most tiring of all, as I commented in the narrative. Considering all 150 visits, the average distance of final hiking was 851 meters.

In both average distances, the average distance of dirt road and the average distance of hiking, is remarkable the fact that the average numbers are very small, much smaller than the theoretically expected number, that his, half of the maximum number. The explication is that, when I enjoy a big trip by car to visit confluences, as in the current case, I choose only easy confluences to visit, and my tolerance to big distances in dirt road and hiking turns very small. Then, the longest distances are tolerated only when I was visiting confluences near my home.

Other important issue, in relation to final hiking, is that, when I realized that the final distance is too long to a hike and a best approximation by car isn’t doable, I, initially, give up on the visit, as cited. However, if I has a new opportunity to visit it, I start to think about an alternative mean of access, by bicycle or by a rented SUV. Nowadays, near my home in Montes Claros, there are at least 2 confluences that I don’t visit yet, and that are in this situation. Materially, an alternative mean of access was utilized only once: in March 2015, I attempted to visit the 7S 48W confluence, in Tocantins state, and I could not (by the way, I faced a serious problem of bogged car on the sand). Knowing that the confluence wasn’t accessible utilizing only car and hiking, two and a half years after, in September 2017, I came back to the place carrying my bicycle and, finally, I managed to make the visit, traveling 7,500 meters of dirt road by car, 4,600 meters by bicycle and 2,900 meters hiking.

In order to finish this analysis, an interesting final statistics is that, considering round trip, in order to visit all 150 confluences, I travelled, in total, 3,090 kilometers by car by unpaved road and 255 kilometers hiking.

Back to the current confluence, after the visit, we resumed the trip up to Campo Grande city, capital of Mato Grosso do Sul state, where we spent the night. We travelled, in this fourth day of trip, by about 570 kilometers.

In the following day, more tranquil, we travelled only 300 kilometers up to Bonito touristic city, where we spent the three following nights. During this trip, the car registered 2,000 kilometers since the beginning of our trip, in Montes Claros. On the way to Bonito, we stopped to have lunch at Nioaque small city (the city whose name has all vowels of the alphabet). We didn’t make any confluence visit in this leg of the trip because the possible candidates would need a very big detour or are too hard to visit.

We spent the Thursday and the Friday in Bonito, visiting the caves, the waterfalls and the natural swimming pools of the region.

This narrative continues on 22S 55W confluence.


 All pictures
#1: Visão geral – general view
#2: Visão oeste – west view
#3: Visão norte – north view
#4: Visão leste – east view
#5: Visão sul e confluência à direita da casa – south view and confluence at the right of the house
#6: GPS
#7: A estrada de terra passa a 190 metros da confluência – the dirt road passes 190 meters to the confluence
ALL: All pictures on one page