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the Degree Confluence Project
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Brazil : Minas Gerais

13.7 km (8.5 miles) WSW of Curral de Dentro, Minas Gerais, Brazil
Approx. altitude: 895 m (2936 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 16°N 138°E

Accuracy: 20 m (65 ft)
Quality: good

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#2: Visão oeste - west view #3: Visão norte - north view #4: Visão leste - east view #5: Visão sul - south view #6: GPS #7: Casa abandonada localizada a 219 metros da confluência - abandoned house located 219 meters to the confluence #8: Vista da BR-251 (detalhe de um caminhão passando) a partir da região da confluência - view of BR-251 highway (with a truck passing) from the confluence region #9: Início da caminhada - beginning of hike #10: Paramos o carro a 724 metros da confluência - we stopped the car 724 meters to the confluence

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  16°S 42°W (visit #2)  

#1: Visão geral - general view

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

English

21-Jan-2013 -- Esta é uma continuação da narrativa da visita 11S 37W.

Após a longa viagem de ida de Fortaleza a Belo Horizonte, iniciada no dia 5 e concluída no dia 9 de janeiro, descansamos os dias seguintes na casa da minha sogra, na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Para minha enteada este era o destino final da viagem. Minha esposa e meu filho ficariam ali até o dia de voltarmos para casa. Já eu tinha mais algumas viagens a fazer.

No dia 13 de janeiro, domingo, viajei por mais 220 quilômetros até a casa dos meus pais, em Lavras, sul de Minas Gerais. Já no dia 17, quinta-feira, fui com meus pais e minha irmã na cidade de Barbacena, visitar o meu irmão, e voltamos para Lavras no mesmo dia. Foram mais 300 quilômetros de viagem, contando ida e volta. E, finalmente, no dia 19, sábado, voltei para Contagem, para reencontrar com minha esposa e meu filho. No dia seguinte, iniciaríamos a longa viagem de volta para casa. Ao longo dos dez dias de férias, rodei por mais 1.117 quilômetros, que somados aos 3.006 quilômetros da viagem de ida de Fortaleza a Belo Horizonte totalizaram 4.123 quilômetros desde o início da viagem.

No dia 20, domingo, iniciamos às 7 horas da manhã (horário de verão de Minas Gerais) a viagem de volta. No trecho dentro do estado de Minas Gerais, optamos por caminhos diferentes na ida e na volta. Enquanto na ida passamos pelas cidades de Teófilo Otoni, Governador Valadares, Ipatinga e João Monlevade, na volta optamos por passar pelas cidades de Paraopeba, Curvelo, Montes Claros e Salinas. Os dois caminhos se encontram próximo à divisa entre Minas Gerais e Bahia e têm quase a mesma quilometragem, sendo o primeiro caminho cerca de 70 quilômetros mais curto que o segundo. Nossa decisão por fazer um caminho diferente deu-se por três motivos. O primeiro motivo foi a vontade de diferenciar os caminhos de ida e volta, tornando a viagem mais interessante. O segundo motivo foi a suspeita de que o segundo caminho é bem melhor que o primeiro, uma vez que o trecho entre Ipatinga e Belo Horizonte (do primeiro caminho) é muito ruim, com uma estrada cheia de curvas e bastante perigosa. Por outro lado, o trecho entre Belo Horizonte e Paraopeba (do segundo caminho) é pela BR-040, que liga Belo Horizonte a Brasília. Trata-se de uma estrada excelente, de pista dupla ao longo de todo o trecho pelo qual passaríamos. E o terceiro motivo foi visitar a confluência 16S 42W.

Ao longo da parte da manhã, a viagem de fato rendeu muito, e chegamos a Montes Claros pouco depois do meio-dia, após percorrermos cerca de dois terços do total previsto para o primeiro dia. Paramos para almoçar convencidos de que tínhamos feito uma boa escolha ao optarmos por esse caminho diferente, e na certeza de que chegaríamos à cidade de Salinas (onde pretendíamos passar a noite) extremamente cedo.

Ao seguirmos viagem após o almoço, no entanto, tudo mudou. Após pegarmos a BR-251 que liga Montes Claros a Salinas, a viagem, que estava rendendo muito, passou a ter um péssimo rendimento. A rodovia é muito estreita e com uma grande quantidade de serras, e a quantidade de caminhões transitando é gigantesca. Aparentemente, todos os caminhões que vêm das regiões sul e sudeste do Brasil com destino ao nordeste optam por este caminho. Em trechos de subida de serra a fila de caminhões é eterna e a velocidade não passa dos 30 km/h. E em pelo menos duas oportunidades enfrentamos gigantescos engarrafamentos provocados por acidentes, que por sua vez foram provocados pela chuva que caiu por quase toda a tarde.

O fraco rendimento da tarde foi compensado pelo bom rendimento da manhã e, no final das contas, conseguimos chegar a Salinas antes do anoitecer, devido ao fato de que a quilometragem prevista para este primeiro dia foi relativamente pequena. Percorremos no primeiro dia 629 quilômetros. Este segundo caminho acabou se relevando pior do que o primeiro e não deverá ser escolhido, caso tenhamos uma nova oportunidade de fazer esta viagem.

A cidade de Salinas, localizada no norte de Minas Gerais, embora seja muito pequena (com 39 mil habitantes), tem uma grande quantidade de hotéis, devido ao fato de que é nacionalmente conhecida como a terra da cachaça. De fato, em todos os hotéis da cidade encontramos muitas marcas de cachaça disponíveis. Não tivemos dificuldade em encontrar um hotel para passar a noite.

No dia seguinte, 21 de janeiro, segunda-feira, iniciamos às 7 horas o segundo dia da viagem, com o objetivo de chegar a Salvador. Após percorrermos apenas 49 quilômetros, paramos no acostamento da rodovia, a 724 metros da confluência 16S 42W. A rodovia passa ainda mais próximo do ponto exato, mas optamos por parar em frente a uma estradinha de terra que, pelas fotos de satélite do Google Earth, aparentemente permite um acesso mais fácil ao ponto.

Desci do carro e comecei a caminhada pela citada estradinha. Embora ela tenha facilitado o acesso a pé, estava totalmente intransitável para carros. A estradinha deu acesso a uma trilha que me levou até a casa abandonada citada pelos visitantes anteriores, que fica a 219 metros do ponto exato. Ao longo de todo o caminho caiu uma chuva fina, mas que não chegou a atrapalhar.

A partir da casa abandonada, o caminho ficou mais difícil, através de uma mata mais fechada. A presença de uma trilha por dentro da mata, no entanto, fez com que o caminho não ficasse tão difícil assim, embora a mata encharcada tenha me molhado bastante. Seguindo por trilhas consegui ir até 15 metros do ponto exato.

Após o registro da visita voltei ao carro pelo mesmo caminho. A visita foi registrada no quilômetro 678 da viagem de volta e no quilômetro 4.801 da viagem como um todo.

Esta é a minha vigésima sexta confluência no estado de Minas Gerais, de um total de 52 confluências existentes no estado. Com ela, portanto, eu completo exatamente 50% das confluências mineiras. Minas Gerais se junta a São Paulo, Alagoas e Distrito Federal como os estados nos quais eu já visitei pelo menos metade do total de confluências. Tal marca já era esperada há muito tempo, porque eu passei mais de dois anos sem visitar qualquer confluência em meu estado natal. A última confluência que eu havia registrado em Minas Gerais tinha sido a 20S 42W, em outubro de 2010. Depois desta confluência, visitei nada menos que 30 confluências, nenhuma delas em Minas Gerais.

Após a visita, seguimos viagem. Percorremos por mais cerca de 60 quilômetros na difícil rodovia BR-251 até chegarmos à BR-116. Atravessamos a divisa interestadual, entrando no estado da Bahia, passamos pela cidade de Vitória da Conquista e, mais adiante, paramos para almoçar.

Após o almoço, seguimos viagem até Salvador, onde chegamos já de noite, por volta das 19 horas (horário local da Bahia, que não tem horário de verão). Durante o segundo dia de viagem nós percorremos 778 quilômetros. Assim como na viagem de ida, o plano era viajar dois dias, descansar um dia e depois viajar mais dois dias. Por isso, pretendíamos passar o dia seguinte descansando em Salvador.

A história continua na narrativa da visita 7S 41W.

English

21-Jan-2013 -- This narrative continues from 11S 37W.

After the great trip from Fortaleza to Belo Horizonte, started January 5th and concluded January 9th, we rested the following days in my mother-in-law home, in Contagem city, surroundings of Belo Horizonte. To my step daughter that is the end point of the trip. My wife and my son would stay there up to the return day. And I would make other trips before.

On Sunday, January 13th, I traveled more 220 kilometers to my parents home, in Lavras city, south of Minas Gerais state. On January 17th, I went to Barbacena city with my parents and my sister, in order to visit my brother, and turned back in the same day. I drove more 300 kilometers round trip. Finally, on Saturday, January 19th, I came back to Contagem in order to gather with my wife and my son. In the following day, we would start the great trip back home. During the ten days of vacations, I drove more 1,117 kilometers, which summed to 3,006 kilometers of trip from Fortaleza to Belo Horizonte, totalizing 4,123 kilometers since the start of the trip.

On Sunday, January 20th, we started at 7:00 AM (saving time of Minas Gerais state) the return trip. In the leg inside Minas Gerais state, we opted to a different way. When we go, we passed by Teófilo Otoni, Governador Valadares, Ipatinga and João Monlevade cities. In the other hand, when we came back we passed by Paraopeba, Curvelo, Montes Claros and Salinas cities. The two ways encountered each other near the border between Minas Gerais and Bahia states and have almost the same length; the first one is 70 kilometers smaller then the second one. Our decision about to make different ways has three reasons. The first one is the wish of pass by different places, making the trip more interesting. The second one was the suspicion that the second way is much better then the first one, because the leg from Ipatinga to Belo Horizonte (in the first way) is very bad, with a lot of curves and very dangerous. In the other hand, the leg from Belo Horizonte to Paraopeba (in the second way) is by BR-040 Belo Horizonte – Brasília highway, an excellent road, with double lane. And the third reason was to visit the confluence 16S 42W.

In fact, during the morning, our speed was very good, and we arrived at Montes Claros city a bit after noon, after drive about two thirds of the total of the day. We stopped to have lunch, and we were sure that we made a good choice opting by this way, and we were sure that would arrived at Salinas city (where we would spend the night) very early.

When we started the trip again, however, all changed. When we caught BR-251 Montes Claros – Salinas highway, the speed decreased a lot. The highway is very narrow and with a lot of mountains, and the amount of trucks is huge. Apparently, all trucks coming from south and southeast regions of Brazil going to northeast region pass by this way. When climbing the mountains, the line of trucks is infinite and the average speed isn’t more than 30 km/h. And in at least two moments we faced huge traffic jams caused by accidents, which was caused by the rain that fell all the afternoon.

The small speed of the afternoon was compensated by the great speed of the morning, and, concluding, we managed to arrive at Salinas before sunset, due to relatively small distance traveled in this first day. We traveled in the first day 629 kilometers. We concluded that this second way is worse than the first one and won’t be used in the case of other trip.

Salinas city, located in north of Minas Gerais state, although is very small (only 39,000 inhabitants), has a lot of hotels, due to is nationally known as land of cachaça (Brazilian typical beverage). In fact, all hotels of the city have a lot of cachaça brands available. We haven’t any difficulty of find a hotel to spend the night.

In the following day, Monday, January 21th, we started at 7:00 AM again, in other to arrive at Salvador city, capital of Bahia state. After driving only 49 kilometers, we stopped at the shoulder of highway, 724 meters close to the confluence 16S 42W. The highway passes closer to the point, but we opted to stop in front of a small dirt road that, according to Google Earth satellite photos, apparently allows an easiest access to the point.

I got off the car and started the hike by the small road. Although it allows an easiest access on foot, it was impassable by car. The small road goes up to a track that goes up to an abandoned house cited by previous visitants, located 219 meters to the exact point. During the entire hike, a thin rain fell, but it didn’t disturb me.

From the abandoned house, the hike turns harder, across a dense bush. The presence of a track, however, turns the hike not so hard, although the soaked bush turns me totally wet. I hike by tracks up to 15 meters to the exact point. After recording the visit, I came back to the car by the same way. The visit was registered in the kilometer 678 of return trip and kilometer 4,801 of the entire trip.

This was my 26th confluence in Minas Gerais state, of a total of 52 confluences in the state. Therefore, I concluded exactly 50% of Minas Gerais confluences. Minas Gerais, São Paulo, Alagoas and Distrito Federal are the states where I visited at least half of these confluences. This goal was expected since long time, because I passed more then two years without any confluence visit in my native state. The last confluence visited in Minas Gerais was 20S 42W, in October 2010. Since then, I make 30 confluence visits, none of them in Minas Gerais.

After the visit, we went ahead. We traveled more about 60 kilometers by hard BR-251 highway up to BR-116 highway. We crossed state border, entering Bahia state, passed by Vitória da Conquista city and, after, we stopped to have lunch.

After the lunch, we headed up to Salvador, where we arrive after sunset, about 07:00 PM (Bahia local time, where it hasn’t saving time). During the second day of the tip we drove by 778 kilometers. As when we went from Fortaleza to Belo Horizonte, in return trip our plan was to drive by two days, rest by one day and to drive by other two days. Then, we would spend the following day resting in Salvador city.

This narrative continues on 7S 41W.


 All pictures
#1: Visão geral - general view
#2: Visão oeste - west view
#3: Visão norte - north view
#4: Visão leste - east view
#5: Visão sul - south view
#6: GPS
#7: Casa abandonada localizada a 219 metros da confluência - abandoned house located 219 meters to the confluence
#8: Vista da BR-251 (detalhe de um caminhão passando) a partir da região da confluência - view of BR-251 highway (with a truck passing) from the confluence region
#9: Início da caminhada - beginning of hike
#10: Paramos o carro a 724 metros da confluência - we stopped the car 724 meters to the confluence
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