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22-Jun-2007 -- Estando em Bonito, MS para um passeio com a minha esposa e minha filha, resolvi visitar uma confluência próxima à cidade, enquanto elas passavam o dia na Baia Bonita, uma bela estância ecológica. Às 9,00 h, eu as deixei na Baia Bonita e parti rumo oeste em direção à confluência 21S-57W.
Estudando os mapas da região, a confluência fica a 60km e está localizada dentro de uma reserva indígena. Peguei a rodovia MS382, uma estrada de terra com muita poeira, mas bem conservada. Após dirigir por cerca de 1 h, cheguei ao ponto mais perto da confluência, que ficava no rumo norte, à esquerda da rodovia.
Durante a viagem, encontrei com uns índios e perguntei a eles se era permitido entrar na reserva indígena. Eles me disseram que a Funai proíbe a entrada de pessoas estranhas sem autorização, mas atualmente não existem restrições para visitar a aldeia.
Minha primeira tentativa foi seguir em direção à confluência, passando por uma fazenda que fica à direita da rodovia, mas a estrada terminava na sede da fazenda a 3 km da confluência. Perguntei a um funcionário se havia algum caminho ou trilha que fosse em direção à confluência. Ele me disse que o único caminho era retornar e pegar uma trilha ao lado da fazenda ou retornar 10 km e pegar a entrada para a aldeia .
Entrei por esta trilha em direção à confluência e após dirigir cerca de 5 km, a distancia ao ponto começou a aumentar. O ponto mais próximo ficava a mais de 2,5 km. Então retornei para tentar outra trilha que tinha visto em direção mais a nordeste. Seguindo esta trilha, consegui chegar a 1,8 km e então entrei com o jipe por um leito de córrego seco por onde consegui prosseguir por 500 m até a trilha estar bloqueada por enormes pedras. Peguei o GPS, câmera digital e uma garrafa de água, e deixei o jipe para iniciar a caminhada mata adentro, rumo à confluência. Felizmente a mata não era tão densa devido a alguma queimada ocorrida há algum tempo. Após caminhar com certa dificuldade por 40 minutos, cheguei à confluência as 14h. O local fica em meio a uma mata não muito densa, mas a visão é igual para todos os lados.
Após registrar as fotos de praxe e descansar por algum tempo, iniciei o retorno até o jipe e voltei por outro caminho com intenção de passar dentro da aldeia indígena. A aldeia, conhecida como Aldeia São João, é um agrupamento de propriedades distantes 300 a 500 m uma da outra. Algumas casas são de alvenaria, outras de madeira e todas são servidas com energia elétrica. Na sede, tem duas escolas, um ambulatório e barracões com alguns tratores e outros equipamentos agrícolas. A atividade principal é a criação de gado e outros pequenos animais como porcos, carneiros e galinhas. Muitos índios trabalham nas fazendas vizinhas. Os moradores da aldeia se dizem sendo da etnia Terena, porém a maioria é da etnia Kinikinau, inclusive a língua indígena falada entre eles e ensinada na escola da aldeia é a Kinikinau.
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22-Jun-2007 -- As I had been in Bonito, Mato Grosso do Sul state, for 3 days of vacation with my wife and daughter, one more confluence visit seemed like the perfect way to finish my stay there. Bonito is a small city in a region rich in caverns and waterfalls and presents countless attractions for tourists of all preferences and ages, especially minded in ecological tourism.
At 9:00 am, I left my wife and my daughter at Baia Bonita, an ecological resort, for a day visit, and I drove west. My goal was to make a quick visit to the confluence at 21S 57W, and return to Bonito in 3 hours. By searching in general road maps, the confluence seemed to lie inside an Indian reservation area, about 60 km west from Bonito.
I drove west for about one hour on the MS382 road, a well conserved, but dusty road. The landscape in the region changed a bit, with several hills covered with “cerrrado forest”.
In Bonito, at early morning, I was surprised to feel the whether temperature a quite cold. With each km to the confluence, the temperature rose, so that it was very hot by the time I stopped, close to the CP. It was end-morning and the sky was deeply blue, and I thought that the hike would be pleasant, but the GPS still pointed some 5 km to CP.
While driving to CP, I met some Indian people. I asked them about entering the reservation to reach the confluence point inside that area. The entrance in the Indian area was prohibited to non-authorized persons, but the guys said that currently it does not exist restrictions to visit the reserve.
My first attempt to reach the CP was through a ranch on the right side of the road. I entered the gate of the farm and drove in a straight line in direction of CP. The road ended in the rancher house, 3 km from the point. The proprietary was out, so I asked an employee about some road or trial to that area. He told me to return to main road and enter the Indian reservation. Looking north to CP area, I realized that the point lies in middle of a natural forest.
I entered a trail to CP direction and after 5 km, the distance to the point begin to increase. The smaller distance was about 2.5 km, so I decided to try another trail that I saw before, in northeast direction. Following that trail, at 1.8 km to CP I droved into a dry riverbed to CP direction, but after 500 m, big stones blocked any possibilities to go ahead with the jeep. At this point, I left the jeep, took the GPS, digital camera and a bottle of water, and entered the forest. It was about 1.3 km to hike thought the bush and tall grass. Fortunately the area seemed to have burned some time ago, and the bush was no so dense. I traversed flat terrain covered in sparse but high grass and dotted with burned trees, with some difficulties; I reached the confluence in about 40 minutes, at 14:00 pm.
After taking the photos and rest for a while, I hiked back to the jeep. I returned with the jeep by another road to pass thought the Indian village. The village, known as Aldeia Sao Joao, has several parcels owned by a family. All of them have electricity and the houses are in good shape. In the center of village, there are a school, hospital and houses with tractor and some equipment. The main activity is cattle rising and some other animal like pigs, sheep and chicken. Many people work in the neighborhood ranches. They say the people living there are Terena people, but the majorities are from Kinikinau people.