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01-Jun-2008 -- Saímos de BH no sábado com destino a Bonito de Minas. A viagem foi tranqüila, mas longa até Januária (610 km). A partir de lá, pegamos uma estrada de terra até Bonito de Minas (52km), passando por formações rochosas parecidas com fortalezas de pedras. A estrada será asfaltada, e várias máquinas estão no caminho.
Em Bonito de Minas, depois de 12 horas dentro do carro, pernoitamos para sairmos cedo em busca do objetivo. Conversamos com algumas pessoas num bar que nos indicaram o caminho aproximado a percorrer. O mais engraçado é tentar explicar o que é uma confluência ao pessoal local.
Saímos 06:30 AM em direção ao Balneário do Catolé, uma região onde o rio Catolé forma lagoas e o pessoal aproveita para curtir o sol e nadar. Só passamos por lá seguindo o caminho e orientando mais pelo GPS, pois encontramos somente um carro durante todo o trajeto.
Duas pessoas (em Januária e Bonito) duvidaram que o carro passaria pela estrada, mas nós encaramos o desafio. Só que a estrada era toda em areia, e por três vezes atolamos, tendo que cavar próximo aos pneus para conseguir aderência e remover a areia do fundo também. Numa situação extrema derrapamos na estrada, e o pneu dianteiro direito acabou esvaziando, tendo que ser substituído pelo estepe.
Ao chegar num terreno arado, aproximadamente a 3km da confluência, identificamos a imagem do satélite que tínhamos (que parecia uma plantação). Mas ainda estava distante e resolvemos rodar um pouco mais com o carro para tentar chegarmos mais próximos. A estrada se distanciou do ponto, mas acabou chegando numa bela lagoa, onde pudemos nos refrescar e pegar uma estrada que voltava no sentido da confluência.
Essa estrada segue ao lado de uma valeta onde a água foi canalizada do lago até o terreno. Chegamos novamente à área arada, e a estrada chegou a uma tranqueira que ultrapassamos e chegamos a 550m da confluência.
Nesse ponto, paramos o carro, e resolvemos ir à pé. O local aparentemente é a lagoa que se vê pela foto de satélite, mas estava completamente seca. Caminhamos por ela (era praticamente areia e plantas baixas) aproximadamente 300m, quando o GPS apontava perpendicularmente para a mata.
A mata é tipicamente de cerrado, com árvores de médio porte espalhadas uma das outras, mas com uma mistura de pequenas plantas espinhentas no chão. Provavelmente pela presença do Rio São Francisco e sua Bacia Hidrográfica, a água não falta na região, evitando-se assim que a vegetação tivesse uma característica mais próxima de caatinga.
Subimos com certa facilidade até o ponto, comemoramos bastante, tiramos as fotos e retornamos ao local do carro.
Pegamos a estrada de volta, agora um pouco mais experientes com a areia, mas ainda assim precisamos cavar mais uma vez para retirar o carro em um ponto.
Sentimos a falta dos integrantes da primeira expedição em Itamarandiba, mas dessa vez o acesso à pé foi muito mais tranqüilo e conquistamos nosso objetivo.
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01-Jun-2008 -- We left BH with destination to Bonito de Minas, a nice but long trip of 650 kms to Januaria. From there a dirt road for another 52 km to Bonito de Minas, driving by rock formation that resembled fortresses. This road is being asphalted and we saw the machinery on our way.
At Bonito de Minas, after 12 hours inside the car we spent the night to leave early in search of our goal. We talked with some people at a bar which suggested a road to take. The hard part is to explain what is a Confluence.
We left at 6h30 in direction of Balneario do Catole, a region where the Catole river forms lagoons and people go to swim. We only passed by, following the GPS and found only one car in our entire journey.
Two people had expressed doubt about the possibility of the car passing by this road but we took the challenge. It turns out that the road is actually sand and we got stuck three times, at one point, after skidding, we had to change a tire that went flat.
When we arrived at some farmed land we could identify our place in the satellite images, at 3km from our goal. We decided to continue even if the road seemed to take us away from the Confluence. We ran into a beautiful lagoon which we used to refresh ourselves before taking another road that pointed in the Confluence direction.
This road goes next to a canal and took us back to the farmed land. There was a gate to cross and after it only 550 meters to go.
At this point we left the car and continued by foot and what seemed the dried up lagoon we could see on the satellite image. After 300 m the GPS pointed, perpendicularly, towards the vegetation.
We climbed with relative ease and celebrated a lot. We took the photos and made it back to the car.
Using the same sandy road, but with more experience, we managed to get stuck only one time.