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29-Oct-2004 -- Resolvi me programar para fazer a conquista da 49-18 depois de verificar, para minha surpresa, que ela ainda não havia sido visitada. Peguei a carta topográfica da região e imagens do satélite LANDSAT, uma de maio e outra de agosto de 2004, para analisar se o ponto estava em alguma região de difícil acesso. Absolutamente: nas imagens, deu para ver claramente que era uma área limpa, próxima a uma mata nativa e dentro de algum lugar com atividade humana. Talvez um campo ou uma área de pastagem. O difícil foi achar os acessos até o local nas imagens, uma vez que a resolução de 30 m não ajuda muito. Mas com a carta do IBGE e a imagem nas mãos, consegui plotar a saída da rodovia que eu deveria tomar e visualizar razoavelmente bem um acesso que me levaria até uns 2 km do ponto.
Feito isso, na sexta-feira 29/10, saí de Goiânia, minha cidade, às 7:30 da manhã, calculando que levaria umas 2 horas e meia para chegar à saída do asfalto, uma vez que ela, pela navegação do GPS, estava a 150 km de distância em linha reta. Proa para o sul e lá fui eu pela BR-153, no sentido Itumbiara. Virei para o leste na GO-217, no rumo de Piracanjuba e, 25 km depois, voltei a me dirigir para o sul, na ótima rodovia estadual GO-147 que liga aquela cidade à Morrinhos. Cruzei Morrinhos e peguei a GO-476/419 no sentido Buriti Alegre.
O dia estava lindo, fresco, com aquele céu azulão que só o planalto central tem. Foi fácil achar a estradinha de terra que saía do asfalto, bem próximo da cidade de Buriti. Aí veio a melhor parte: com o GPS em navegação para a confluência, parecia que a tal estradinha ia acompanhando a ponta da agulha do GOTO do aparelho ! Rodei uns 12 km nessa maravilha e parei na porteira de uma fazenda. Desci até lá com o carro e a distância até o ponto só ia diminuindo: 400 m, 350 m, 300 m e, finalmente, quando parei ao lado da sede da fazenda, o GPS indicava 190 m para o norte ! A confluência era praticamente no quintal da propriedade.
Fui muito bem recebido pelo proprietário e sua esposa, ele um pouco arredio e ela mais simpática. Percebi claramente que ele tinha receio dessas visitas pois me informou que negou o acesso ao seu quintal para um casal que, no mês de janeiro deste ano, chegou a pé no fim do dia, querendo visitar a confluência. Intimamente lamentei a sorte desses dois mas ao mesmo tempo achei bom, já que isso me permitiu ser o primeiro a chegar lá. Depois de meia hora de conversa, eles me permitiram ir até o ponto: a pé, atravessei uma porteira, e o GPS “zerou” no meio de uma plantação doméstica de mandiocas. Eu estava nos fundos da sede e, finalmente, relaxei. Eram 11 horas da manhã.
Eu tinha saído de Goiânia com alguma apreensão, pois estava só e poderia enfrentar acessos difíceis, prováveis atoleiros e momentos complicados sem a presença de um companheiro, como foi em janeiro deste ano, quando eu e Candido Borges conquistamos a confluência 50-17. Mas, felizmente, eram receios infundados. Que confluência fácil !!!
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I decided to program to do the conquest of the 49-18 after verifying, for my surprise, that it still had not been visited. I caught the topographical map of the area and images of the satellite LANDSAT, one of May and another of August of 2004, to analyze if the point was in some difficult access area. Absolutely: in the images, clearly that it was a clean area, close to a native forest and inside of some place with human activity. Maybe a field or a pasture area. I had some difficult to find the accesses until the place in the images, once the resolution of 30 m doesn't help a lot. But with the map of IBGE and the image in my hands, I got the point to exit from highway that I should take and to visualize an access that would take me until some 2 km of the point.
On Friday 29/10, I left Goiânia, my city, at 7:30 am. Prow for the south and there I went for BR-153, in direction to the city of Itumbiara. I came to the east in GO-217, in the direction to the city of Piracanjuba and, after 25 km, I go ahead to the south again, in the state highway GO-147 that ties that city of Morrinhos. I crossed Morrinhos and I caught GO-476/419 in the direction of Buriti Alegre. The day was beautiful, fresh, with a “big blue” sky that only the central plateau has. It was easy to find the dirt road that left the asphalt, very close of the city of Buriti. There vein the best part: with GPS in navigation for the confluence, it seemed that the such a highway went accompanying the tip of the needle of GOTO’s apparel! I turned about 12 km and I stopped in the gate of a farm. I went down there with the car and the distance until the point went only decreasing: 400 m, 350 m, 300 m and, finally, when I stopped beside the headquarters of the farm, GPS indicated 190 m for the north! The confluence was practically in the back yard of the property.
I was very well received by the proprietor and his wife, he a little withdrawn and she nicer. I realized clearly that he had fear of those visits because they informed me that have denied the access to their back yard for a couple that, in January of this year, it arrived on foot at the end of the day, wanting to visit the confluence. Intimately I lamented the bad luck of those two but at the same time I feel better, since that allowed me to be the first to arrive there. After half hour of conversation, they allowed me to go until the point: on foot, I crossed a gate, and GPS "reduced to zero" in the middle of a domestic plantation of cassavas. I was in the backyard of the farm’s house and, finally, I relaxed. It is 11 am.
I had gone out of Goiânia with some apprehension, because it was alone and it could face accesses difficult and complicated moments without a companion's presence, as it was in January of this year, when I and Cândido Borges conquered the confluence 50-17. But, happily, its were groundless fears. It was a very easy confluence!!!