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the Degree Confluence Project
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Brazil : São Paulo

5.1 km (3.2 miles) SE of Guachos, São Paulo, Brazil
Approx. altitude: 405 m (1328 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 22°N 129°E

Accuracy: 5 m (16 ft)
Quality: good

Click on any of the images for the full-sized picture.

#2: Visão oeste – west view #3: Visão norte – north view #4: Visão leste – east view #5: Visão sul – south view #6: GPS #7: A confluência se localiza em uma plantação de pimentão – the confluence lies in a bell pepper plantation #8: Local de travessia da área alagada – crossing point of flooded area #9: Depressão no terreno e confluência ao fundo – depression in the terrain and confluence at the background #10: Início da caminhada – beginning of hike #11: Confluência (área verde escura) vista a partir da rodovia – confluence (dark green area) viewed from the highway #12: Paramos o carro no acostamento da rodovia – we stopped the car at the shoulder of the highway

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  22°S 51°W (visit #4)  

#1: Visão geral – general view

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

English

20-Sep-2020 -- Esta narrativa é uma continuação da visita à confluência 22S 54W.

Após passarmos a noite na cidade de Nova Andradina, iniciamos o nono dia de nossa viagem, um domingo. Já nos primeiros minutos, o carro registrou 3000 quilômetros percorridos desde o início de nossa viagem, em Montes Claros.

Percorremos o restante do trecho no estado do Mato Grosso do Sul e chegamos à bela travessia do rio Paraná, divisa entre os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Devido à proximidade da represa Porto Primavera, o rio é muito largo no local da travessia, e ela é feita através de um aterro de nove quilômetros e uma ponte com 2.550 metros. Eu fiz essa travessia em novembro de 2011, há quase nove anos, conforme citei na narrativa da visita à confluência 21S 52W, minha primeira confluência no Mato Grosso do Sul. A narrativa daquela confluência, contém, inclusive, uma foto da travessia.

Após entrarmos no estado de São Paulo, pegamos a rodovia Raposo Tavares até pouco depois da cidade de Presidente Prudente. Viramos então à esquerda e pegamos a rodovia SP-425. Passamos pela cidade de Martinópolis e paramos o carro à beira da rodovia, que passa a apenas 790 metros do ponto exato. Essa é uma das raras confluências em que não há um trecho em estrada de terra, com a caminhada iniciando diretamente a partir da rodovia. Na verdade, não tão raras assim, já que tal fato ocorreu em 17% das minhas primeiras 150 confluências visitadas, conforme citei nas estatísticas que fiz quando atingi essa marca, na narrativa da confluência 19S 53W, visitada poucos dias atrás.

O acesso à confluência, porém, exige um pouco de atenção às fotos de satélite, por duas razões. Em primeiro lugar, o início da caminhada não pode ser feito a partir do ponto mais próximo, uma vez que é possível ver claramente na foto que a pessoa que iniciar a caminhada desse ponto estará cercada por dois braços do que parece ser um riacho. A caminhada, portanto, deve ser iniciada mais ao sul, próximo a um restaurante. Esse ponto fica a 1.140 metros em linha reta do ponto exato e lá há uma porteira, conforme mostra uma das fotos publicadas. E a segunda razão é que, após o primeiro trecho de caminhada, deve-se atravessar o outro braço do riacho por um ponto específico, também claramente visível na foto de satélite, onde há uma estradinha. Fazendo esses dois trechos de caminhada, a distância total a ser percorrida da rodovia até o ponto exato é de cerca de 1.600 metros.

Iniciei a caminhada saltando a porteira, uma vez que ela estava trancada, e fiz o caminho exatamente conforme o planejado. No primeiro trecho, o que parecia ser, pela foto de satélite, um riacho, era na verdade uma depressão profunda no terreno, mas que estava seca. Já o que parecia ser o outro braço do riacho se trata de outra depressão profunda, mas, desta vez, com o fundo alagado, e que termina em um pequeno açude. Uma das fotos publicadas mostra a depressão no terreno.

Fiz a travessia no ponto exato que eu havia planejado, a partir das fotos de satélite, e iniciei o trecho final. A confluência se localiza exatamente dentro de uma plantação de pimentão, de baixa estatura e com largos corredores entre cada planta, o que permitiu zerar o GPS com grande facilidade e sem danificar as plantas.

Esta confluência tem uma história interessante, em relação às minhas visitas a confluências no estado de São Paulo. Eu já planejei visitá-la em nada menos que três diferentes oportunidades. Isto porque, ao longo dos anos de 2010 a 2012, eu morei na cidade de Poços de Caldas, localizada em Minas Gerais mas muito próxima à divisa com o estado de São Paulo. Durante esse período, eu fiz várias viagens ao interior do estado de São Paulo, com o objetivo de visitar confluências, e em três dessas viagens, eu citei especificamente que planejava visitar a confluência 22S 51W ou eu citei que planejava visitar outras confluências, e a confluência 22S 51W estava nessa lista de confluências planejadas. Em todas essas oportunidades, porém, ela não foi visitada por falta de tempo, uma vez que eu priorizei outros pontos. As narrativas em que eu fiz essas citações são as seguintes: 22S 50W, 21S 52W e 21S 51W. Nessa última narrativa, inclusive, eu comentei que naquele momento estava terminando minha saga de visitas a confluências no estado de São Paulo, já que em menos de um mês eu me mudaria para o estado do Ceará. Comentei ainda que, a partir de então eu passaria um longo tempo sem visitar novas confluências no estado de São Paulo. E comentei finalmente que a confluência 22S 51W acabou ficando isolada, no interior do estado, rodeada por outras confluências paulistas já visitadas. De fato, a partir daquele momento eu ficaria mais de seis anos sem novas visitas no estado de São Paulo, vindo a visitar uma nova confluência paulista, a 23S 46W, apenas em julho de 2018. E, finalmente, passados mais dois anos e dois meses, eu visito aquela confluência que ficou isolada no meio do estado.

Voltando à narrativa, fiz todo o caminho de volta até o carro, fizemos o retorno na rodovia e paramos para almoçar próximo à cidade de Martinópolis.

Após o almoço, seguimos viagem até a cidade de Ourinhos, onde passamos mais uma noite. Nesse dia, viajamos por cerca de 530 quilômetros.

Esta narrativa continua na visita à confluência 24S 48W.

English

20-Sep-2020 --

This narrative continues from 22S 54W confluence.

After spending the night at Nova Andradina city, Mato Grosso do Sul state, we started the ninth day of our trip, a Sunday. Yet in the first minutes, the car registered 3000 kilometers since the start of our trip, in Montes Claros city.

We drove the remaining leg in Mato Grosso do Sul and arrived at the beautiful crossing of Paraná River, line between Mato Grosso do Sul and São Paulo states. Due to the proximity of Porto Primavera dam, the river is very wide at the crossing place, and the crossing is made by a nine kilometers long embankment and a 2,550 meters long bridge. I made this crossing in November 2011, almost nine years ago, as cited at 21S 52W narrative, my first confluence in Mato Grosso do Sul state. By the way, the narrative of that confluence includes a photo of the crossing.

After entering at São Paulo state, we caught Raposo Tavares highway up to a bit after Presidente Prudente city. Then, we turned left and caught SP-425 highway. We passed by Martinópolis city and stopped the car at the shoulder of the highway, which passes only 790 meters to the exact point. This is one of the rare confluences in which there isn’t the dirt road leg, and the hike starts from the highway. In reality, this isn’t so rare, because it occurred in 17% of my first 150 visited confluences, as I cited in the statistics that I made when I reached this capstone, in 19S 53W narrative, visited few days ago.

The access to the confluence, however, demands attention to the satellite photos, due to two reasons. Firstly, the start of the hike can’t be made from the nearest point, because it’s possible to see clearly in the satellite photo that the person who starts the hike at this point will be surrounded by what looks like two streams. The hike, then, must be started more southern, near a restaurant. This new point lies 1,140 meters beeline to the exact point, where there is a gate, as shown in one of my published photos. And the second reason is that, after the first leg of hiking, the other stream must be crossed at a specific place, also clearly visible at satellite photo, where there is a small road. Making these two hiking legs, the total hiking distance from the highway to the exact point is about 1,600 meters.

I started the hike jumping the gate, because it was locked, and made the way exactly as previewed. At the first leg, what looks like, by satellite photos, a stream, in reality is a deep depression in the terrain, but that was dry. And what looks like the second stream, in reality is other deep depression, but, in this case, with flooded bottom, and that ends in a small pond. One of the published photos shows the depression in the terrain.

I made the crossing at the exact point that I had planned, from satellite photos, and started the final leg. The confluence lies exactly in a bell pepper plantation, knee tall and with large corridors between each plant, which allows me to get all GPS zeroes easily and without damaging the plants.

This confluence has an interesting history, in relation to my confluence visits in São Paulo state. I already planned to visit it three times. Between years 2010 and 2012, I was living in Poços de Caldas city, located at Minas Gerais state but very close to the line between Minas Gerais and São Paulo states. Along this period, I made many trips to São Paulo state, aiming to visit confluences, and in three of these trips, I cited specifically that I was planning to visit the 22S 51W confluence, or I cited that I was planning to visit other confluences, and the 22S 51W confluence was in this list of planned confluences. In all these opportunities, however, it wasn’t visited due to lack of time, because I prioritized other ones. The narratives in which I made these citations are: 22S 50W, 21S 52W and 21S 51W. By the way, in this last one I commented that that moment was finishing my history of confluence visits in São Paulo state, because less than one month after I would change to Ceará state. I also commented that, from that moment, I would spend a long time without visiting confluences in São Paulo state. And finally I commented that the 22S 51W confluence became isolated, surrounded by already visited confluences. In fact, from that moment I spent more than six years without new visits in São Paulo state, and I made a visit again, the 23S 46W one, only in July 2018. And, finally, more two years and two months after, I visited that isolated confluence.

Back to the narrative, I made all the way back up to the car, we made a U-turn on the highway and we stopped to have lunch near Martinópolis city.

After the lunch, we headed up to Ourinhos city, where we spent one more night. In this day, we travelled by about 530 kilometers.

This narrative continues on 24S 48W.


 All pictures
#1: Visão geral – general view
#2: Visão oeste – west view
#3: Visão norte – north view
#4: Visão leste – east view
#5: Visão sul – south view
#6: GPS
#7: A confluência se localiza em uma plantação de pimentão – the confluence lies in a bell pepper plantation
#8: Local de travessia da área alagada – crossing point of flooded area
#9: Depressão no terreno e confluência ao fundo – depression in the terrain and confluence at the background
#10: Início da caminhada – beginning of hike
#11: Confluência (área verde escura) vista a partir da rodovia – confluence (dark green area) viewed from the highway
#12: Paramos o carro no acostamento da rodovia – we stopped the car at the shoulder of the highway
ALL: All pictures on one page